Ensino Médio

    O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, tem como finalidades:

  • a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
  • a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
  • o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
  • a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada componente curricular.

A prática do Ensino Médio deve se organizar de modo que os alunos desenvolvam as seguintes competências e habilidades:

Competências:

I - Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica;

II - Aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para a compreensão dos fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas;

III - Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações problemas;

IV - Relacionar informações, representar de diferentes formas, e situações disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente;

V - Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

Habilidades:

  • ler e interpretar textos de interesse científicos e tecnológicos;
  • interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos, expressões, ícones...);
  • exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta;
  • produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou apresentar conclusões;
  • utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como computadores;
  • identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos científicos e tecnológicos;
  • identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
  • identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representando em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, extrapolações, interpolações e interpretações;
  • analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou cotidianos;
  • desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos, identificando regularidades, apresentando interpretações e prevendo evoluções. Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;
  • formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já enunciadas;
  • desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais;
  • utilizar instrumentos de medição e de cálculo;
  • procurar sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação-problema;
  • formular hipóteses e prever resultados;
  • elaborar estratégias de enfrentamento das questões;
  • interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações;
  • articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva interdisciplinar;
  • entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais;
  • compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades;
  • fazer uso dos conhecimentos de Física, da Química e da Biologia para explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas;
  • aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida;
  • compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático;
  • utilizar elementos científicos e tecnológicos para diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais;
  • associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema produtivo e dos serviços;
  • reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio;
  • compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade;
  • entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuser e se propõe solucionar;
  • entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Com observância das competências e habilidades a serem adquiridas pelos nossos alunos, o trabalho pedagógico se torna cada vez mais significativo, problematizado e contextualizado.

As aulas se tornam atraentes e os professores utilizam de recursos tecnológicos, atividades em grupos cooperativos, para que os alunos aprendam a conhecer, aprendam a fazer, aprendam a viver juntos, a viver com o outro e acima de tudo que aprendam a ser  bons cristãos e  cidadãos honestos.

Do Sistema de Avaliação da Aprendizagem:
 
   REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO,
SENTIDO E FINALIDADE DA AVALIAÇÃO EM NOSSA ESCOLA

As propostas curriculares atuais, bem como a legislação vigente,  primam por conceder uma grande importância à avaliação, reiterando que ela deve ser: contínua, formativa e personalizada, concebendo-a como mais um elemento do processo de ensino aprendizagem, o qual nos permite conhecer o resultado de nossas ações didáticas e, por conseguinte, melhorá-las.

Queremos enfatizar a avaliação formativa em nossa escola, que fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender.

Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente neste contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo didático).

Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. Este, é para nós, o sentido definitivo de um processo de  avaliação formativa.

Qual será então o sentido e a finalidade da avaliação?

  • Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar de avaliação inicial.
  • Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo informações, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno em particular.
  • Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos.
  • Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados.

Entendam então, como funciona o nosso Sistema de Avaliação:

    1) DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS POR TRIMESTRE:

  • 1º Trimestre:  30 pontos (média 18 pontos)
  • 2º Trimestre:  30 pontos (média 18 pontos)
  • 3º Trimestre:  40 pontos (média 24 pontos)
  • TOTAL: 100 PONTOS                                   
    MÉDIA PARA APROVAÇÃO: 60 Pontos                           

        2 ) RECUPERAÇÃO:

 As recuperações trimestrais têm como objetivos recuperar conteúdo/nota e dar ao aluno a base necessária para revisão de conteúdos defasados.

         O resultado da recuperação trimestral será obtido pela seguinte fórmula :  R =

R :  Resultado

RT :Recuperação Trimestral

              TT : Total trimestral

A atividade recuperativa terá o valor do trimestre e será oferecida para os alunos que estão com nota abaixo da média.

         Importante:

  • O aluno que não atingiu 60 pontos no final do 3º trimestre, terá direito a recuperação trimestral sem limitar o número de disciplinas.
  • O conteúdo da recuperação do 3º trimestre abrangerá os conteúdos significativos dos três trimestres do corrente ano letivo.

RECUPERAÇÃO FINAL:    Valor da recuperação final: 100 pontos  ( 1 trabalho no valor de 20 pontos e 1 prova no valor de 80 pontos).

O aluno deverá ter mínimo de quarenta pontos em cada disciplina e máximo de 3 disciplinas para ter direito à recuperação final.

  • Esta recuperação acontecerá no final de janeiro/2008
  • O conteúdo da recuperação final abrangerá os conteúdos significativos dos três trimestres.
  • Será aplicada a fórmula : R = igual a 60 pontos .

R : Resultado

NR : Nota da recuperação

NA:Nota anual

 A Escola Nossa Senhora Auxiliadora contempla Progressão Parcial (dependência) em até 03 disciplinas.
 
Horário do Ensino Médio:

Turno Matutino: 07h05 às 12h25.