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145 anos da Fundação do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora

Filhas de Maria Auxiliadora

Irmãs! Hoje é um dia de festa para todos nós!

Para muitos é um mistério o cotidiano de uma religiosa quando não estão na escola. As vezes surgem perguntas: “Irmãs o que fazeis? Como é sua casa? Por que não tem filhos? Entre tantas outras.” Espontaneamente aflora os sorrisos nos semblantes das irmãs que está a ouvir.

Sua rotina inicia muito cedo e começam intercedendo ao Senhor por todos nós alunos, professores e colaborares para que tenhamos um dia cheio das bençãos de Deus.  De fato irmão, vocês seguem as belas palavras de Nossa Senhora a Madre Mazzarello há 145 anos atrás: “ A ti as confio”.

Sábias foram as palavras da Virgem Maria! Elas foram e estão sendo seguidas a risco porque tens cuidado de nós com tanta dedicação. Na verdade, vocês são colaboradoas do Pai na obra de AMOR. Desde o despertar até a última oração do dia.

Irmãs:

Vou contar‑vos uma graciosa lenda persa que exprime uma grande verdade.

Deus, assentado no trono excelso de sua glória, chamou um Anjo e disse‑lhe:

‑ Vai àquele jardim, na terra lá em baixo, e traze‑me a flor mais bela que encontrares.

O anjo, mensageiro de Deus, desceu ao jardim e contemplou a variedade e a graça com que milhares de flores ali se misturavam como um mosaico admirável. Viu o minúsculo jasmim ao lado do grande helianto, a dália à sombra da madressilva abraçada ao oleandro; viu a rainha‑margarida, a pervinca, a primavera e todas as outras belezas que erguem o seu hosana ao Criador. Mas o seu olhar fixou‑se na rainha das flores, a rosa aveludada e odorosa, e disse:

‑ Esta é, certamente, a flor mais bela.

Colheu‑a e voou ao trono do Altíssimo.

‑ A rosa, ‑ disse Deus, ‑ é o símbolo do amor, doce expressão de um coração ardente. Com a sua formosura atrai os olhares; é suave, perfumada, delicada, mas não é a flor mais bela.

O anjo voou de novo ao jardim. Não olhou para o cravo, nem para a margarida, nem para a flor‑de‑lis; não deu atenção ao amor‑perfeito nem à tulipa soberba, mas, voando pressuroso a um canto escondido do jardim, colheu uma humilde violeta e disse:

‑ certamente o símbolo da humildade há de ser a mais bela das flores.

E, retomando o voo, foi ajoelhar‑se aos pés da Majestade suprema.

Deus, tomando a violeta, sentiu‑lhe o delicado perfume e disse:

‑ Sim, é bela a violeta oculta, humilde e pequenina e de tão agradável fragrância. A humildade é a virtude que faz os santos, vence os demônios e opera grandes maravilhas nos corações dos homens. Todavia, não é a mais bela das flores.

O Anjo retornou ao jardim. Fixando o olhar no lírio, ficou encantado com a sua alvura imaculada, seu porte altivo, seu perfume suave. Contemplou‑o demoradamente, pensando e dizendo:

‑ Eis o símbolo da pureza imaculada; esta, sim, deve ser a flor mais bela.

Vendo‑o, Deus exultou e disse:

‑ O símbolo da pureza, da pérola mais fúlgida, mais heroica e sublime: esta, sim, é a mais bela das flores.

E os olhos divinos brilharam de complacência.

VOCÊS SÃO ESSES LÍRIOS DIVINOS DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA NÓS!

AMAMOS VOCÊS!!!

 

Patronato Madre Mazzarello